“Às vezes, por mais que tentemos, não conseguimos olhar a vida senão com os nossos olhos, escutar a vida senão com os nossos próprios ouvidos. E torna-se necessária quase uma epifania para nos levar a compreender o até aí incompreensível. (…)
(…) O iDSD Micro é de cor cinzenta metalizada e é agradável à vista e parecido com os outros produtos da iFi. No seu coração está o chip DSD1793 da Burr-Brown. Este aceita os formatos de áudio PCM e DSD, fornecendo uma interface conveniente para DSP e outros chips de descodificação. Aceitar o formato PCM não é de espantar, porque é o formato de áudio usado pelos computadores e outros processadores digitais. Quanto ao que quer dizer aceitar o formato DSD, veja a caixa com o título «Em busca do cálice sagrado: Super Audio CD e DSD». O iDSD aceita sinais com formato PCM com as taxas de amostragem de 44,1 até 768 kHz). 192 kHz é a taxa de amostragem da chamada alta resolução (HiRes). É, portanto, um equipamento com futuro assegurado. (…)
(…) a prestação foi excelente, emprestando musicalidade e fluidez às gravações, sobretudo no caso dos ficheiros de alta resolução oriundos da Net de 24 bit/ 96 kHz e 24 bit/ 192 kHz. Por exemplo, a simpatia que se ouve entre Greg Ewer e de Adam Lamotte nas sonatas para dois violinos de Leclair, sozinhos no palco sonoro mas com uma presença física e um lirismo estonteantes. (…)
(…) vou fechar-me na sala e reivindicar um iDSD (daqui já ele não sai!!!). Com sorte, ainda me deixam lá fechado para sempre no mundo imaterial dos bits únicos do iDSD, da emoção e da fantasia. Quanto ao leitor, aconselho-o vivamente a levantar-se da cadeira e ir comprar um.”
Leia o Artigo Completo na Revista Áudio e Cinema em Casa Nº. 253 | Jul/Ago 201522 de Setembro de 2015